Estudo inédito mostra que pico de contaminação da Covid-19 no Brasil será no dia 6 de julho e terá 1,7 milhão de infectados
Pesquisa apresenta – pela primeira vez - a data de quando será o pior momento da infecção em cada estado brasileiro.
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O objetivo deste estudo é apresentar uma projeção de infectados pela COVID-19, estimando a data em que ocorrerá o pico de novos casos, em cada unidade federativa do Brasil. Além disso, será apresentado uma projeção para o Brasil, sendo o somatório dos resultados em cada estado.
As projeções foram desenvolvidas através da aplicação de um modelo matemático de epidemiologia, o qual representa uma forma de descrever a dinâmica de transmissão da doença na população, quando ela se dá através de indivíduos.
“Nosso objetivo com essa pesquisa é mostrar para os gestores de saúde de cada município que é possível fazer análises regionais com o suporte da ciência de dados para apoiá-los na definição de protocolos mais assertivos de acordo com o cenário local. Por isso, disponibilizamos no final de março uma plataforma gratuita, no modelo open source (código aberto), para que qualquer profissional no Brasil tenha acesso aos nossos algoritmos e possa gerar suas próprias análises. Foi a forma que encontramos para apoiar o país nesse momento tão crítico”, explica Raquel Marimon, Diretora Executiva da Prospera/Funcional.
De acordo com a projeção, o país chegará a 1,780 milhões de contaminados na segunda semana de julho, o que representa 0,85% da população brasileira.
O estudo também mostra as datas de pico em cada um dos Estados. De acordo com a Funcional Health Tech – líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde – os estados do Norte, juntamente com Sergipe, são os que apresentam os piores cenários, tendo em vista o alto percentual da população infectada.
“É importante ressaltar que esses Estados são os que apresentam as menores séries históricas de contaminação do novo coronavírus, assim possuem uma menor maturidade frente à pandemia. Nos próximos dias as alterações das taxas de contaminação e recuperação podem mudar e, por isso o estudo será atualizado regularmente”, diz Raquel.
Metodologia:
As projeções foram desenvolvidas através da aplicação do modelo matemático de epidemiologia SEIR, o qual representa uma forma de descrever a dinâmica de transmissão da doença na população, quando ela se dá através de indivíduos. O modelo utilizado é composto pela relação de quatro estados dos indivíduos e supõe que as pessoas já infectadas são imunizadas e, portanto, não são suscetíveis à nova infecção.
Para o desenvolvimento deste estudo, foram necessárias informações acerca dos novos casos, mortes e curados por dia, além da quantidade total da população, em cada localidade de interesse. As bases das UF’s foram constituídas através das informações até o dia 06/05/2020 de casos e óbitos disponibilizados no painel coronavírus do “Ministério da Saúde do Brasil” e das informações de recuperados disponibilizados nos painéis sobre Covid-19 das secretarias de saúde de cada Estado. Os tamanhos populacionais foram extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE referentes ao ano de 2019.
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Fonte: Prospera/Funcional
Veja a repercussão em alguns meios de comunicação:
- Jornal Primeiro Impacto do SBT - Entrevista ao vivo com Raquel Marimon
- Jornal SBT Brasil - Entrevista gravada com Raquel Marimon
- Exame
- O Globo
- Isto É dinheiro
- Diário Online
- Portal Comunicare
Data da notícia:
04/05/2020