Saiba por que e como operadoras de planos de saúde devem prestar atendimento especial ao grupo de risco do COVID 19
Estamos enfrentando um momento único e ainda desconhecido em relação à pandemia do coronavírus. As medidas a serem adotadas e as formas de prevenção estão sendo amplamente divulgadas por todos os canais de comunicação. Entretanto, vejo que ainda existe um grande desconhecimento na população e, principalmente, no grupo de risco sobre o COVID-19.
Neste artigo, faço uma provocação para as operadoras de planos de saúde, no sentido de fazer elas pensarem o que estão fazendo ou poderão fazer em relação à orientação e ao direcionamento a seus beneficiários, em especial aos de alto risco.
Como e por que melhorar o atendimento ao grupo de risco
Sabemos que o coronavírus atinge idosos de forma mais severa e é nessa população que constam os maiores níveis de infecção e de óbitos. Sendo assim, fica aqui uma reflexão que, ao meu ver, todas as operadoras devem fazer:
Acredito que as operadoras possuam em seus controles gerencias as informações dos beneficiários elencados como grupo de risco. Essas informações podem ser cruzadas com os dados de beneficiários crônicos, tratamento oncológico e outros de alta complexidade.
A partir daí, com posse dessas informações, recomendo uma força tarefa para contatar essas pessoas de forma personalizada, via telefone e outros meios de comunicação, com o objetivo de orientar e prestar esclarecimentos em relação aos riscos, medidas preventivas, validação do entendimento e orientação sobre a manutenção dos tratamentos que estão em curso.
Sabemos que os idosos possuem certa resistência às medidas preventivas e desconhecimento sobre o tema. Portanto, é nosso papel orientá-los.
Os profissionais que realizarão os contatos com beneficiários que entram no grupo de risco do COVID-19 deverão estar altamente capacitados para fazê-los. Certamente, haverá muitas dúvidas e eles serão responsáveis por dirimi-las de forma responsável e com a linguagem adequada.
Sugiro a elaboração de um roteiro preparado por um profissional de saúde para que esses beneficiários se sintam acolhidos e respeitados pela empresa que tem como principal objetivo promover saúde de forma correta.
Não podemos deixar de mencionar que essa medida poderá evitar custos assistenciais desnecessários. Para as operadoras que possuem os serviços de teleorientação, recomendo investir na divulgação desse serviço, transformando-o em uma ferramenta de apoio à ações acima sugeridas.
Lenisa Spinola
Gestão de Negócios
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Data da notícia:
25/03/2020