A importância da gestão da rede de prestadores
Entenda como a gestão de rede de prestadores pode beneficiar o negócio
Muito tem se falado de modelos de remuneração, remuneração baseada em valor, ferramentas e soluções diferenciadas. Isso com o objetivo de equilibrar as despesas assistenciais, evitar desperdícios e ter melhora no desfecho de saúde percebida pelo paciente, entre outros. Veja como uma em gestão da rede prestadores pode ajudar.
Ocorre que, efetivamente, as operadoras e seus prestadores encontram muitas dificuldades em estabelecer uma negociação ganha-ganha. E, na maioria das vezes, o assunto se torna uma disputa de “braço de ferro”. Ou seja, nenhuma parte cede e o modelo fee for service ainda predomina.
Pensando nisso e avaliando algumas experiências, entendo que para evoluirmos nessas questões é necessário encontrar alternativas que tragam resultados eficientes no curto prazo.
O primeiro passo pode ser a partir da avaliação quantitativa de rede de prestadores. Nesse caso, considerando a possibilidade de analisar a composição da carteira de beneficiários e suas respectivas utilizações de serviços de saúde para fundamentar a avaliação de suficiência da rede credenciada da operadora.
Essa iniciativa trará a oportunidade de:
Vale lembrar que a rede prestadores hospitalares é uma característica do produto e sua alteração somente é permita com autorização da ANS.
Veja que a análise da rede de prestadores é fundamental também para a operadoras que desejam registrar novos produtos, que desejam criar produtos com rede específica para atendimentos aos produtos APS, por exemplo.
Como deve ser a gestão da rede de prestadores
A minha recomendação é que a operadora faça uma gestão da rede de prestadores à partir da análise de suficiência. Isso trará muitos benefícios, inclusive de percepção imediata de seus beneficiários.
Dessa forma, a operadora terá condições de promover o acesso adequado dos beneficiários a todos serviços de saúde, inclusive os de urgência e emergência, com possibilidade de implantação de planos de ação para corrigir falhas de distribuição quantitativa. Por região, por produtos, por tipo de serviço assistencial da rede de prestadores. E assim, de fato, oferecer aos seus beneficiários “Planos de Saúde” e não “Planos de Doenças”, que apenas valorizam o guia médico de maior espessura.
Lenisa Spinola
Gestão de Negócios
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Data da notícia:
20/10/2020